Forró, gafieira, rock, bolero, tango, zouk, salsa ou merengue. Você já se arriscou em um desses ritmos? Embora muitos interessados ainda se intimidem a dar os primeiros passos, especialistas garantem que a dança de salão é uma atividade recomendada a todas as pessoas que desejam ter uma vida com mais harmonia. Além dos benefícios físicos, a melhora da saúde mental e da qualidade de vida são ganhos imediatos quando se começa a dançar.
“Assim como outras atividades físicas, a dança libera endorfina, substância que atua no sistema nervoso, reduzindo o stress e prevenindo transtornos depressivos. Além disso, dançar aumenta a autoestima”, diz André Toffani, proprietário e professor da André Toffani Danças.
O especialista afirma que a sensação de bem-estar ocorre porque ao dançar você parte do movimento, mas passa pelo envolvimento com a música e com seu parceiro de dança. “Tudo isso, além de trazer prazer e alegria, isola sua mente dos problemas do dia-a-dia”, diz.
Para o professor Ivan Ribeiro, dono da Interacto, escola especializada na modalidade, essa arte também resgata a afetividade em um mundo onde é cada vez mais comum encontrar homens e mulheres com dificuldades de relacionamento. “As pessoas conversam menos, se tocam menos e sofrem cada vez mais com esse distanciamento”, diz. Ribeiro acrescenta que o contato com os parceiros de dança permite aos alunos resgatar o cuidado afetivo.
Se dançar já é um santo remédio para a mente, para o corpo isso não é diferente. “A dança de salão fortalece o sistema cardiorespiratório, tonifica os músculos das pernas e glúteos e define os músculos peitorais, além de melhorar a coordenação motora e permitir uma consciência do próprio corpo”, afirma Ribeiro.
Toffani lembra também que a dança é capaz de prevenir doenças neurodegenerativas, como o mal de Parkinson e o Alzheimer.
E quem acha que dançar não emagrece, saiba que a perda de calorias em uma aula pode variar de 300 a 800 Kcal. “A perda de peso depende do conteúdo e da intensidade das aulas. Há os ritmos mais moderados como o bolero e os que exigem mais do corpo como salsa, samba-rock e gafieira. O forró já é um ritmo que dá para dançar tanto com música lenta como rápida.”, esclarece Ribeiro.
Além disso, a prática regular da dança proporciona o aumento da consciência corporal. “As pessoas passam a cuidar mais de sua alimentação e de sua saúde e tudo isso contribui para a melhora do desempenho físico”, explica Toffani.
Com ou sem par, se você sente vontade ou curiosidade de dançar, é hora de se mexer. “É possível começar em qualquer ritmo. Em apenas quatro aulas, o aluno aprende ritmos como o merengue e movimentos do samba de gafieira e do forró. Com o tempo, há pessoas que desenvolvem níveis altíssimos de dança”, conta Toffani.
O ideal é que os interessados façam uma aula experimental em uma academia especializada para terem noção de como tudo funciona. “Muitos têm receio ou timidez, mas quando fazem a primeira aula percebem o tempo que perderam”, finaliza.
Por: Mariana Teodoro (Blog Abilio Diniz)
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